ABSTRACT
Introdução: No litoral sul e no Vale do Ribeira do Estado de São Paulo, ocorreu uma epidemia de encefalite pelo arbovírus Rocio, no período de 1975 a 1978. A região foi então objeto de estudo de diversos investigadores e ocupou largo espaço na imprensa. Altas taxas de morbidade e mortalidade causaram forte impacto socioeconômico na região. No início da epidemia, a maioria dos infectados eram trabalhadores rurais da região, do sexo masculino e em idade produtiva. Diante das limitações hospitalares, desconhecimento da doença e inespecificidade do tratamento na época, houve desde uma lenta convalescença, seqüelas até a ocorrência de óbitos, repercutindo principalmente na queda no turismo, o que afetou a economia da região. Na atualidade, o vírus não está extinto na região e sim, silencioso. Este fato justifica a realização deste estudo histórico-documental da encefalite por arbovírus Rocio, além da óbvia necessidade de se aproveitar essa experiência como modelo de comparação no trato de outras epidemias atuais, transmitidas por vetor biológico. Objetivo: Objetivou-se relatar acontecimentos sociais e naturais, medidas clínicas na saúde pública, impactos midiáticos e avanços científicos relacionados à doença, verificando a trajetória do Rocio. Método: Foram revisados a literatura científica e os conhecimentos da população desde o início da epidemia até os dias atuais. As fontes consultadas foram teses, dissertações, livros, periódicos, bancos de dados de jornais e revistas, bases eletrônicas de dados, relatórios de instituições públicas, comunicações em eventos e especialistas que viveram a experiência epidêmica. Resultados: Foi possível analisar como a mídia impressa relatou os acontecimentos sociais relacionados à epidemia e como foi a reação popular às notícias veiculadas, além de discutir a possibilidade de o homem voltar a ser acometido pelo Rocio. Conclusões: Houve desencontro entre as informações veiculadas pela mídia e os dados científicos fornecidos por p...
Subject(s)
Disease Outbreaks , Encephalitis, Arbovirus/epidemiology , Flavivirus , ResearchABSTRACT
In a hospital based study in Dibrugarh upper Assam carried out over a period of one year, 250 normal individuals, were screened for antibody to Japanese encephalitis Virus. 44 individuals (17.6%) showed antibody to JE virus. The highest numbers were found in July and August, each 40%, and lowest in January (4%). The ratio of apparent to inapparent infection in this study was found to be 9.1 : 100, which is lower than reported in Assam earlier, but slightly higher than predicted for India as a whole.
Subject(s)
Adolescent , Adult , Age Distribution , Antibodies, Viral/blood , Child , Child, Preschool , Encephalitis Viruses, Japanese/immunology , Encephalitis, Arbovirus/epidemiology , Humans , India/epidemiology , Infant , Mass Screening , Seasons , Seroepidemiologic StudiesSubject(s)
Adolescent , Age Distribution , Child , Child, Preschool , Developing Countries , Encephalitis Viruses, Japanese/isolation & purification , Encephalitis, Arbovirus/epidemiology , Female , Heat Stroke/complications , Humans , Incidence , India/epidemiology , Infant , Male , Risk Factors , SeasonsABSTRACT
Relatam-se os resultados do levantamento de dados referentes ao diagnóstico etiológico (Au), distribuiçäo e letalidade das encefalites na regiäo do Vale do Ribeira, Säo Paulo, Brasil, no período de 1978 a 1983, após uma epidemia de encefalite por arbovirus. Verificou-se que näo foi possível o diagnóstico etiológico (Au) em nenhum dos 80 casos conhecidos. Em apenas 9 doentes (11, 25%) foram coletadas duas amostras pares de soro, näo se tendo observado conversäo sorológica. Em 29 dos 33 pacientes em que se dispunha de pelo menos uma amostra de soro realizou-se teste de inibiçäo de hemaglutinaçäo para os flavivirus Rocio, Ilhéus e St. Louis, observando-se em 8 a presença de títulos maior igual 20 para esses virus. Testes para os alphavirus VEE EEE e Mucambo foram efetuados em quatro dos 33 pacientes, com resultados negativos. A distribuiçäo espacial, etária e por sexo dos casos apresentou padröes semelhantes aos do período epidêmico, ao contrário de letalidade que mostrou um aumento significante, de 9,9% para 25,0%. Os autores enfatizam a urgência no incremento da Vigilância epidemiológica das encefalites por arbovirus na regiäo, sugerindo medidas dirigidas ao diagnóstico etiológico